Gil Façanha, Espero que gostem!
Por: Wes Rocha e Gil Façanha
Breve instante a pensar, me encerro,
Que tal liberdade é a mim comedida.
Poeticamente ser livre espero,
Não limitar-me a regras pré-concebidas.
Entreguei-me ao prazer que a poesia me traz.
Entre versos e prosas, sou mais eu do jamais fui.
Da liberdade que anseio, tenho fome voraz,
E vou além dos conceitos que um dia me impus.
De que adianta um bom verso rimado,
Ou perfeita separação de sílabas medidas,
Se ao poetar não encontro o afago,
Do que intento expurgar, em minh’alma contida.
Enclausurado senti-me nas fronteiras por outrem criadas,
Abstendo-me assim da livre inspiração.
Mas sigo meu estilo de poesia liberta adotada,
Sem recear criar, nem refutar qualquer opinião.
Sou o avesso do limite imposto,
E a obediência quando bem me aprouver.
Mas cada poeta tem seu estilo, seu gosto,
Escreva do jeito que tua alma quiser.